sábado, 4 de maio de 2013
1. MAMONA: ou Ricinus communis, é amplamente cultivada pelo seu óleo e é também usada como uma planta ornamental. Nenhum destes usos é, porém, um indício de que na verdade esta planta tem um conteúdo mortal: ricina.
O óleo da mamona tem muitos usos na culinária, como na produção de doces e condimentos. Também serve como laxante. O óleo é extraído das sementes da planta – constituídas entre 40 e 60% por óleo.
A mamona provavelmente originou-se na África, mas atualmente é encontrada por todo o mundo. Esta grande planta é comumente encontrada em jardins em função da sua natureza forte e em forma de arbusto. Ela cresce bem em áreas áridas e não necessita de cuidados especiais. Tem crescimento rápido e pode atingir 11 metros em uma temporada. As flores da mamona são verde-amarela e o centro das flores é vermelho. As folhas são grandes com bordas dentadas.
A ricina está presente em níveis baixos por toda a planta, mas é muito concentrada na casca da semente. Envenenamentos pela semente são raros e quando ocorrem envolvem crianças e animais, mas podem ser fatais. Apenas três sementes – que são verdes com marcas marrons – podem matar uma criança que as engoliu.
Os sintomas do envenenamento pela mamona incluem náuseas, cólicas abdominais, vômitos, sangramento interno e falência renal e circulatória. Muitas pessoas são alérgicas à poeira que vem das sementes e podem tossir, ter dor muscular e dificuldade para respirar. A exposição à poeira é mais comum em áreas onde os grãos são processados para uso comercial. Antigamente, a mamona era usada em pomadas e dizem até que Cleópatra usava o óleo na parte branca dos olhos para iluminá-los.
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